O desequilíbrio entre a estratégia de gestão de ativos, a estrutura organizacional e a cultura podem comprometer severamente a implementação eficaz e os resultados esperados, impactando negativamente diversos aspectos da organização.
Primeiramente, quando há um desalinhamento entre esses elementos-chave, surgem sobrecarga de trabalho e aumento do estresse entre os colaboradores. A falta de uma estrutura organizacional adequada para suportar a estratégia de gestão de ativos pode levar a uma distribuição desigual de responsabilidades e tarefas, sobrecarregando alguns funcionários enquanto outros ficam subutilizados. Isso gera um ciclo de aumento de horas extras e pressão sobre a equipe, resultando em uma queda na qualidade de vida no trabalho e na saúde mental dos colaboradores.
Além disso, falhas que seriam previsíveis em processos e operações podem ocorrer devido à falta de recursos adequados e de uma cultura organizacional que promova a criação de padrões e processos, a colaboração e a comunicação eficaz. Essas falhas não só comprometem o desempenho dos ativos, mas também minam a confiança dos funcionários na liderança e na eficácia da estratégia de gestão de ativos.
Esses riscos invisíveis, como a sobrecarga de trabalho e o aumento do estresse, podem não ser refletidos nos relatórios de desempenho de curto prazo, levando a uma falsa sensação de sucesso. No entanto, ao longo do tempo, esses problemas podem levar à perda de funcionários talentosos, à queda da produtividade e à redução da competitividade da organização.
Portanto, é crucial que o tripé de estratégia, estrutura (incluindo recursos) e cultura esteja alinhado para garantir uma implementação eficaz da gestão de ativos e a consecução dos objetivos organizacionais. A liderança deve se concentrar não apenas em estabelecer metas e direcionar a estratégia, mas também em criar uma cultura que apoie a implementação do novo, da colaboração e do bem-estar dos funcionários, garantindo assim resultados sustentáveis a médio e longo prazo.
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