Os desafios do saneamento básico no Brasil são multifacetados, desde a necessidade de universalização do acesso até a infraestrutura deficiente, gestão ineficiente e recursos financeiros limitados.
A Lei do Saneamento de 2020 surge como um marco legal para promover a universalização dos serviços, garantindo qualidade, eficiência e atraindo investimentos privados.
Nesse contexto desafiador, a gestão de ativos se destaca como uma solução crucial.
Ela permite um planejamento estratégico eficiente e sustentável, otimizando investimentos, melhorando a eficiência operacional e cuidando dos ativos ao longo de seu ciclo de vida. Além disso, a gestão de ativos garante a qualidade das informações, estabelece parcerias para o desenvolvimento social e aumenta a resiliência do sistema.
A desestatização da Sabesp promete investimentos significativos até 2060, com foco na universalização do saneamento até 2029. O novo contrato estabelece metas de cobertura e qualidade, com tarifas reguladas de acordo com o desempenho da empresa, incentivando a prestação eficiente de serviços.
No entanto, é essencial reconhecer os riscos envolvidos, como a falta de capacidade técnica, escassez de componentes e materiais, e decisões tomadas sem o envolvimento das partes interessadas. Esses desafios podem comprometer a confiabilidade e durabilidade dos ativos, resultando em falhas prematuras e custos adicionais.
Assim, a gestão de ativos emerge como uma ferramenta essencial para promover a sustentabilidade e a qualidade dos serviços de saneamento básico no Brasil. Para superar esses desafios e aproveitar as oportunidades, é fundamental que as lideranças governamentais e empresariais promovam e exijam a gestão de ativos como parte integrante do modelo de negócios e dos sistemas de gestão.
Em frente!
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