
A gestão de ativos é um campo repleto de desafios, como tenho discutido em publicações anteriores. Contudo, enfrentamos uma dificuldade significativa em efetuar mudanças substanciais, primordialmente devido à nossa rotina frenética e à dispersão de responsabilidades ao longo dos anos, ocasionada pelo acúmulo de tarefas.
Para ilustrar esse ponto, permitam-me compartilhar um exemplo recente.
Conduzimos uma avaliação abrangente das funções desempenhadas por líderes em todos os níveis de uma organização de destaque no cenário brasileiro. Entre coordenadores e supervisores responsáveis pela gestão de PCM, manutenção elétrica, mecânica, civil, instrumentação e automação, constatamos que mais de 50% das atividades foram classificadas como atípicas. Em outras palavras, metade do tempo destinado a essas lideranças não é direcionado às atividades que verdadeiramente agregam valor.
A constatação de que os líderes estão menos presentes do que o necessário, que há uma discrepância entre discurso e prática, que a comunicação é deficiente e que o feedback é escasso é alarmante.
Como podemos quebrar esse ciclo vicioso? Como podemos trilhar o caminho em direção a um ciclo virtuoso? A resposta reside na mudança do mindset da liderança e na decisão firme de adotar abordagens diferentes.
Mas como podemos efetuar essa mudança? Esta é a questão premente.
É essencial que os líderes adquiram e empreguem novas ferramentas para liderar essa transformação.
Somente assim as novas práticas de gestão de ativos poderão se enraizar em nossas organizações.
Caso contrário, mesmo que sejam estabelecidas novas políticas e procedimentos, os resultados serão alcançados com grande esforço e não serão sustentáveis a longo prazo.
O caminho para uma gestão de ativos verdadeiramente sustentável passa pelo desenvolvimento contínuo de nossas lideranças.
Convido cada um de vocês a se unir a mim nessa jornada de crescimento e excelência.
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Em frente!
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